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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Confira os aprovados do concurso da PM

(Foto: Agência Pará)

A FADESP, organizadora do concurso da Polícia Militar do Pará, divulgou nesta segunda-feira (29) o resultado preliminar de candidatos aprovados e classificados na 1ª Etapa – Prova de Conhecimentos (Objetiva e Redação), por curso (Feminino e Masculino). O concurso ofereceu o total de 2.194 vagas para Soldados, Oficiais e Oficiais da área da Saúde.

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Os cargos com as maiores concorrências nos três editais foram os de Oficial Feminino (286,94 candidatas por vaga), Praça Feminino (113,76 candidatas por vaga) e Oficial com especialidade em Fisioterapia (250 para cada vaga ofertada).

 

Dos mais de 105 mil candidatos inscritos no concurso, 87.786 optaram por fazer o Curso Formação de Praças (CFP), que tem a maior concorrência. Eles disputaram duas mil vagas, das quais 200 para mulheres e 1,8 mil para homens – o que estabeleceu, de acordo com a demanda, a concorrência de 113,76 candidatas por vaga, no caso feminino, e 36,13 candidatos para cada vaga ofertada, no masculino.

(DOL)

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Mais um policial militar é morto no Pará

(Foto: Celso Rodrigues)

“Daqui a uns dias não vai ter mais polícia no nosso Estado. O Governo está omisso, os policiais morrendo e a corporação não pode dar uma resposta a altura porque existe uma base legal para toda e qualquer ação.

Qual a saída então? O que fazer? Os familiares e amigos de policiais então com medo de perder seus heróis. Governador, vamos tomar providências!”. O desabafo foi postado por um internauta ontem no Facebook oficial da Polícia Militar do Pará, abaixo de uma homenagem feita pelo administrador do espaço em alusão ao dia do soldado. De fato, como mencionou o internauta identificado como Thiago Brito, os “homens de verde” estão perdendo a guerra contra a criminalidade, e tendo seguidas baixas. Ontem, outro policial militar morreu. Foi o 15º apenas neste ano, o segundo em menos de uma semana.

Alvo da própria violência que combate todos os dias no estado do Pará, o cabo Fernando César Forte da Câmara, de 33 anos, lotado no 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM), foi baleado com um tiro na cabeça, no início da madrugada de ontem (25), no bairro Castanheira, em Belém, atrás de um shopping, em circunstâncias ainda não esclarecidas. 

De acordo com a escrivã da Polícia Civil Herondina Santos, plantonista da Delegacia de Serviço de Policiamento de Combate de Crimes Violentos (SPCCV) do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, a vítima estava à paisana na companhia de outro policial em um carro particular, quando teria parado para comprar um bombom em uma barraca de doces. Neste momento o autor dos disparos teria se aproximado em um carro modelo Siena, cor branco, sacou a arma e desferiu um único tiro nele.

O policial que acompanhava o cabo baleado disse que eles pararam para comprar uma bala, um bombom. Quando o cabo desceu do carro foi abordado por um homem que disparou um tiro na cabeça dele. Depois disto, o próprio colega da vítima, que o aguardava dentro do carro, o socorreu em seu veículo e o trouxe aqui para o hospital”, disse. Conforme a policial civil, a suspeita inicial repassada pelo colega de farda da vítima, que não teve o nome revelado, é de que o cabo Fernando tenha sido alvo de uma suposta tentativa de assalto. Porém, nada teria sido roubado da vítima. “Não informaram se ele estava armado e se roubaram a arma. Os policiais acreditam que tenha sido uma tentativa de assalto, mas suspeitam também de uma emboscada. O estado dele é grave”, concluiu ela. Horas depois, veio a confirmação do óbito. 

OUTRA MORTE

Na última terça-feira, outro PM tombou enquanto combatia a criminalidade. O cabo PM Márcio José Soares de Farias, de 34 anos, seguia na viatura pelo bairro das Flores, em Benevides, Região Metropolitana de Belém, quando viu 2 homens e decidiu abordá-los – cumprindo, nesse sentido, uma de suas funções enquanto policial. 

Mas os suspeitos estavam armados e atiraram contra o policial, que ficou ferido e, em seguida, levado para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua. O tiro acertou o ombro direito do policial e a suspeita é de que o projétil tenha perfurado o pulmão. Tão logo deu entrada no hospital, o cabo Márcio foi submetido a uma cirurgia. À tarde, o Metropolitano confirmou o falecimento dele. Ele partiu deixando esposa e 3 filhos.

Policiais militares revelam: trabalham com medo!

“Está cada vez mais difícil ser policial”, disse um oficial da Polícia Militar, ontem (25), durante o velório do cabo Fernando Fortes da Câmara, 33. O desabafo do sargento – que teve a identidade preservada – deixou ainda mais evidente a crescente violência que ronda até mesmo aqueles que são responsáveis por combater a criminalidade e garantir a segurança da população.

A fala do policial foi completada por uma preocupante revelação sobre a existência de comandantes PM’s que, para ir e vir do trabalho, precisam de escolta policial para não serem as próximas vítimas de criminosos. Isto leva a perceber que este aparente extermínio de policiais está longe de acabar diante da carência de políticas públicas sociais e de segurança que possam reverter este quadro de matança de policiais militares.

Durante o velório do corpo do policial, realizado em uma igreja no bairro da Pratinha, em Belém, familiares e amigos buscavam entender o contexto do crime e as circunstâncias na qual Fernando Fortes foi baleado.

O soldado PM Dos Santos, que trabalhou com o cabo Fernando por 4 anos no bairro da Terra Firme, exaltou o comportamento extrovertido e a disciplina que o colega de farda mantinha durante os trabalhos. “Ele fez o concurso para oficial da PM, em 2010, mas não passou porque faltou um exame médico. Recorreu na Justiça e o caso ainda estava em tramitação”, lembrou Santos.

Fernando tinha 11 anos de carreira na Polícia Militar, se formou em Licenciatura em Educação Física, pela Universidade Federal do Pará (UFPA) há 2 anos, e pretendia dar aula em comunidades carentes. O militar deixa uma esposa e um filho pequeno. “Atualmente, sonhava em dar aula na área em que se formou”, desfechou o soldado Dos Santos.

Sepultamento

O corpo do cabo Fernando César, 33 anos será sepultado na tarde desta sexta-feira (26), em um cemitério localizado em Marituba, Região Metropolitana de Belém.

(Fabrício Nunes e Denilson D'Almeida/Diário do Pará)

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Policial é baleado e suspeito é preso na Cabanagem

(Foto: Reprodução / Twitter)

Um policial, que ainda não teve a identidade revelada, foi alvejado com vários tiros durante tentativa de assalto no início da manhã desta quinta-feira (18).

Segundo informações da Polícia Militar da área, o policial possivelmente estava se deslocando para o trabalho, quando foi abordado pelo suspeito na avenida Mário Covas com a avenida Independência, no bairro da Cabanagem, em Belém.

Ainda de acordo com a PM, a vítima foi encaminhada para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua.

Já o suspeito, que também ainda não foi identificado, foi preso e encaminhado para a Delegacia da Cabanagem para procedimentos cabíveis.

Mais informações em instantes

(DOL)

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Morto falso cadeirante suspeito de executar vigia

(Foto: Reprodução)

Foi morto em uma troca de tiros com a polícia um dos suspeitos do assalto a uma agência do Banco da Amazônia, no bairro de Nazaré, em Belém, no último dia 29 de julho, que terminou com oassassinato de um vigilante do local. A ação da Polícia Militar foi realizada no município de Moju, nordeste paraense, nesta quarta-feira (17).

De acordo com informações da Polícia Militar, agentes do Grupamento Tático da PM e de uma guarnição da corporação do município de Abaetetuba receberam denúncia sobre a presença dos suspeitos, que estariam em uma casa na passagem Jaguarari, no município de Moju.

Ao realizar a abordagem no local, os policiais foram recebidos a tiros pelos suspeitos. Os agentes revidaram e pelo menos um dos acusados foi morto com um tiro no tórax: ele foi identificado como Robert Richards Valente Ferreira, conhecido como “Cirilo”, que é o assaltante que usava um disfarce de cadeirante no assalto ao banco em Belém.

Na residência em Moju, foram encontradas uma pistola ponto 40, um carregador com munições, grande quantidade de entorpecentes e placas de veículos. A quadrilha é suspeita de diversos assaltos a bancos no Pará.

Ainda não há informações se os outros dois suspeitos foram detidos.

LATROCÍNIO

O vigilante Alcindo de Sousa Rayol, de 56 anos, morreu baleado por assaltantes que invadiram um posto de atendimento do Banco da Amazônia, localizado na avenida Generalíssimo Deodoro, no bairro de Nazaré, em Belém, no dia 29 de julho de 2016. Um deles se disfarçou de deficiente visual e cadeirante.

De acordo com a Polícia Civil, pelo menos três homens participaram diretamente do crime. Há também a suspeita de que uma quarta pessoa teria dado apoio na fuga. 

O crime aconteceu após o acesso à área interna do banco ter sido liberada para o falso cadeirante para que não passasse pela porta detectora de metais.

Os suspeitos, então, anunciaram o assalto e trocaram tiros com um dos seguranças da agência, que acabou atingido. Além de render os funcionários e roubar o dinheiro, levaram também as armas dos dois seguranças.

(DOL)

sábado, 13 de agosto de 2016

Fugitivo da justiça é recapturado pela PM em comunidade do município de Rurópolis

Na tarde de Sábado (13) por volta das 13: 00 horas, policias militares do Distrito de Divinópolis no município de Rurópolis cumpriu um mandado de recaptura de um fugitivo da justiça de nome  Fernando de Matos Oliveira. Segundo o comandante da GU o elemento participou de um assalto que aconteceu na cidade de Placas, onde na ocasião o mesmo foi capturado mais fugiu em seguida. 

Segundo as informações repassadas pelo Sargento Lages atual comandante do PPD de Divinópolis o fugitivo   que se encontrava na comunidade São José no km 75 onde o mesmo estava em uma manhã alegre na hora da prisão. Em seguida que o mesmo foi conduzido pela G.U ate o destacamento e logo em seguida foi conduzido até a cidade de Rurópolis onde foi entregue para a Policia Civil.pra que seja tomada as providências cabíveis.

 Preso na epoca do assalto estava na foto sem camisa (Foto : Blog Uruará em Foco 

Fonte : Elias Junior Noticias / Em parceria com o Blog do JK 

Suposto terrorista que vinha para Belém é detido


(Foto: Divulgação/Interpol)

O suposto terrorista marroquino Rachid Rafaa, de 40 anos, apontado como membro do grupo terrorista Al-Qaeda, foi detido neste sábado (13), no navio Ana Beatriz no estado do Amapá. De acordo com informações da assessoria da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), o detido vinha para Belém. 

O Centro Policial de Cooperação Brasil-França emitiu alerta para a suposta presença na divisa entre Amapá e Guiana Francesa do marroquino. Ele teria sido visto em Saint-Georges, limite com Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá, conforme informou a Polícia Civil do Amapá, que recebeu o comunicado na quinta-feira (4). Rachid Rafaa é considerado foragido da justiça francesa desde 26 de julho.

O terrorista começou a cumprir prisão em maio de 2014, na cidade de Morne Rouge, na Martinica, por uma suposta ligação com grupos extremistas. A princípio, segundo o comunicado da polícia francesa, ele não apresentaria perigo físico, mas é considerado um especialista em Tecnologia da Informação (TI) do grupo Al-Qaeda.

O grupamento fluvial da Segup foi comunicado da prisão de Rachid Rafaa. 

Polícia já havia emitido alerta

A Polícia Civil do Amapá já havia emitido um alerta passado, na segunda-feira (08), passado pelas polícias francesas sobre um possível suspeito de ligação com grupos terroristas na região de fronteira franco-brasileira. A foto do suspeito foi trabalhada pela segurança pública do Amapá.

De acordo com o delegado Charles Corrêa, da Polícia Civil de Oiapoque, a difusão da imagem do suspeito no Brasil começou na quinta-feira (04), por meio de informações repassadas pela polícia francesa. “Isso é algo de interesse nacional e de alerta máximo. Todas as polícias estão à procura do suspeito”, disse o delegado.

Identificado pela polícia francesa como Rachid Rafaa de nacionalidade marroquina e suposto membro de grupo terrorista, foi visto recentemente na fronteira franco-brasileira, segundo informações da Polícia Civil do Amapá.

No Amapá, em razão da fronteira com Guiana Francesa, os órgãos de segurança pública do Estado intensificaram as fiscalizações de forma integrada com as Polícias Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Militar e Exército Brasileiro.

(DOL com informações da Segup) 

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Assaltou, apanhou e ainda teve a bicicleta roubada

(Foto: Wagner Almeida)

Johnny Melo dos Santos, de 29 anos, foi detido no início da madrugada de ontem (4), após ter cometido um assalto na esquina da travessa Humaitá com a avenida Almirante Barroso, bairro do Marco, em Belém. Segundo policiais militares, ele usou um simulacro de arma de fogo para intimidar a vítima e roubar os seus pertences. Foi agredido por populares e, não fosse a chegada de policiais militares, poderia ter sido linchado.

De acordo com o soldado da Polícia Militar (PM) Marcelo George, da 2ª Companhia (Cia) do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), depois de cometer o roubo Johnny foi agarrado por populares e espancado. “Ele roubou ainda o relógio de pulso da vítima”, acrescentou o militar. 

O acusado recebeu voz de prisão e foi levado para a Seccional Urbana de São Brás, onde foi ouvido pelo delegado Caio Carmelo Rocha Lobo. Ele foi reconhecido pela vítima e autuado em flagrante por crime de roubo.

Johnny, então, confessou o crime e ainda lamentou porque, durante a surra que levou, alguém ainda tomou a bicicleta. “Eu assaltei a moça com o simulacro, mas na fuga o pessoal me pegou e me bateu. Eu estava sozinho mesmo e estava de bicicleta, mas a ‘levaram’ no meio da confusão”, alegou. Após prestar depoimento, Johnny foi encaminhado para a Central de Triagem de São Brás.

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

CCJ aprova fim da prisão disciplinar para policiais militares e bombeiros


Marcos Oliveira/Agência Senado

Integrantes das polícias militares e dos corpos de bombeiros poderão ficar livres da pena de prisão disciplinar. A alteração é prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 148/2015, aprovado nesta quarta-feira (3) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e encaminhado ao Plenário.

O projeto assegura a essas duas categorias, no julgamento das transgressões disciplinares, direitos como o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa. Também veda medida privativa e restritiva de liberdade. A fim de tornar efetivos esses direitos, a proposta fixa prazo de 12 meses para os estados instituírem novos códigos de ética e disciplina das duas categorias.

Autores do PLC 148/2015, os deputados Subtenente Gonzaga (PDT-MG) e Jorginho Mello (PR-SC) classificam de "flagrantemente inconstitucionais" os decretos estaduais que amparam as prisões disciplinares. Para eles, trata-se de uma herança do regime ditatorial de 1964-1985.

Conforme os parlamentares, basta uma ordem verbal do superior hierárquico para aplicação de punições "extremamente desumanas e humilhantes" a policiais e bombeiros. Muitas vezes, segundo os dois deputados, a falta disciplinar se resume a um uniforme em desalinho, a uma continência malfeita, a um cabelo em desacordo ou a um atraso ao serviço.

Os autores esclarecem que o fim da prisão como punição disciplinar não elimina a aplicação do Código Penal Militar, nem do Código Penal comum. Os deputados não consideram razoável propor um texto único de regulamento, em respeito ao pacto federativo e às particularidades de cada instituição. Entretanto, julgam necessário estabelecer princípios gerais, como os constantes do projeto.

Mesmo reconhecendo que a Constituição permite punições disciplinares privativas de liberdade, o relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), afirmou que isso não obriga o legislador a efetivamente adotar essas penalidades, especialmente no caso das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares.

— Trata-se de opção política que foi adotada no passado, mas que não pode ser mantida. Desse modo, é necessária a extinção dessa modalidade de punição disciplinar administrativa de nosso ordenamento jurídico — acrescentou o senador.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Ibama vai negar licença de hidrelétrica no Pará

(Foto: Rogério Assis/Greenpeace)

O maior projeto de hidrelétrica do país, a usina de São Luiz do Tapajós, no Pará, terá a sua licença ambiental negada pelo Ibama. A notícia foi veiculada na manhã desta quarta-feira (03) pela Folha de S. Paulo.

De acordo com o portal, baseada em pareceres da AGU (Advocacia-Geral da União), da Funai e do próprio Ibama, a comissão de licenciamento do órgão, que reúne todos os sete diretores, decidiu negar a licença por entender que, além de alagar terra indígena, o que é proibido, o projeto não traz solução para problemas ambientais que surgiram. Não foram respondidas questões como qual seria a consequência para a fauna em determinado trecho do rio.

Sem a licença, que foi solicitada em 2009, é impossível começar o empreendimento e até mesmo fazer o leilão para a construção da usina. A Eletrobras, que é a responsável pelo projeto, poderia dar início a um novo processo de licenciamento, mas os motivos que levaram o Ibama a negar a licença dificilmente seriam resolvidos numa nova tentativa.

Últimos passos

Segundo a Folha, tecnicamente, falta apenas a presidente do órgão, Suely Araújo, assinar o documento que nega a licença. Araújo faz parte do comitê que, por unanimidade, deu parecer contrário ao projeto.

No documento que nega a licença de Tapajós, o órgão informa que um dos motivos para não se licenciar a usina é a falta de condições da região para recebê-la e que essa obrigação não pode ser repassada a quem vai construir.

"Para evitar que políticas públicas deficitárias acabem interferindo na análise do licenciamento ambiental, é essencial a articulação prévia das diferentes esferas de governança (União, Estado e municípios) para enfrentamento dos problemas crônicos de equipamentos sociais na região", informa o comunicado do Ibama.

A Eletrobras tem planos de construir uma série de usinas no rio Tapajós. O governo federal chegou a anunciar várias vezes que faria o leilão desse primeiro empreendimento, que possui custo estimado em R$ 18 bilhões.

A usina teria a capacidade para gerar 8.000 MW, o que equivale a cerca de dois terços de Belo Monte (PA), a maior hidrelétrica em construção no país.

(Com informações da Folha de S. Paulo)

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Presidente "libera" mortes de traficantes em país

Defensores dos Direitos Humanos das Filipinas e de outros países da comunidade internacional demonstram preocupação com as políticas do recém-empossado presidente Rodrigo Duterte, que tem permitido, segundo denúncias, que policiais executem sumariamente suspeitos de tráfico e consumo de entorpecentes.

Desde que tomou posse, no último dia 30 de junho, não é raro ver cadáveres pelas ruas da cidade de Manila, capital das Filipinas. Suspeitos ou acusados de tráfico estão sendo mortos sumariamente, sem passar por nenhum tipo de julgamento, e, mais ainda, com o aval do presidente.

Há registros de que mais de 300 pessoas foram assassinadas pela polícia filipina só no mês de julho. Por essa guerra declarada ao tráfico de entorpecentes, Duterte é conhecido como “o justiceiro”.

“Não vamos parar até que o último barão da droga e o último financiador tenham se rendido e colocados atrás das grades. Ou embaixo da terra, se quiserem”, afirmou o presidente no seu discurso de posse.

Duterte ainda declarou que iria perdoar policiais acusados de violações dos direitos humanos durante a realização das execuções contra o tráfico de drogas.

(Com informações do R7)

Policial Militar salva oito pessoas


Oito pessoas de uma mesma família que estava em uma rabeta passaram momentos de terror no meio do Rio Tocantins, na noite do último domingo (31), quando a embarcação afundou. Dentre as vítimas, apenas uma criança estava vestindo o colete salva-vidas, mas o trabalho do sargento Rubervaldo Cabral Nascimento, lotado no 4º Batalhão de Polícia Militar, em Marabá, impediu que uma tragédia acontecesse.

De acordo com Antônio Rodrigues de Oliveira, uma das pessoas que estava na rabeta, ninguém sabe ao certo o que aconteceu. “A gente vinha num barco e ele virou”. Outra vítima, Gilberto Rodrigues de Souza, agradeceu diversas vezes à ação do militar, que estava de serviço naquele dia, na praia.

“Tinha umas oito pessoas na rabeta e o rio estava agitado, então o barco afundou e se não fosse o PM passando e ajudando estávamos praticamente mortos. Minha mãe e meu tio, se não fosse o PM estaríamos mortos, pelo menos três pessoas não sabiam nada e não estávamos usando colete, só a criança, que é meu sobrinho. Quero agradecer à PM e sempre que eu ver esse senhor na rua vou agradecer de novo”, declarou.

Wilbor Rodrigues da Silva contou que a rabeta vinha atrás da embarcação na qual o policial estava e, de repente, começou a afundar e virou. “Começamos a gritar para ele, o policial, e ele foi conferir a situação. A situação estava errada, tem que suar colete e o máximo na rabeta, principalmente a noite, é cinco pessoas, mas o trabalho da polícia foi ótimo, ele escutou o povo chamando e foi lá ver o que estava acontecendo”, disse.

Enquanto ocorria o salvamento, outras duas embarcações se aproximaram e outras pessoas também colaboraram para tirar a família da água. O sargento Rubervaldo, ouvido pelo CORREIO, conta que havia saído da Praia do Tucunaré e ido até a Orla Sebastião Miranda, deixar a guarnição da PM que havia finalizado o horário de atuação. Ele retornava quando percebeu o acidente.

“Observei que o barco tinha ido pro fundo e que a superfície da água estava diferente. Me desloquei pra lá e vi que tinha gente se afogando. Desliguei o barco, pulei e salvei primeiro o senhor que já estava sem força e lutando com o filho, que o passou pra mim. A nossa embarcação tem colete e joguei pra todo mundo, daí fomos fazer o resgate de todos. O pessoal já estava bastante cansado. Por fim, a senhora ainda me arrastou para o fundo, mas como eu estava de colete consegui subir, respirar e em seguida puxar ela”, contou.

O policial afirma, ainda, que o trabalho da Polícia Militar está ligado à manter as pessoas em segurança e que se sente satisfeito em não ter havido nenhuma perda em decorrência do acidente. “Todas as oito pessoas foram salvas e o bom dessa situação toda – claro que foi algo desagradável - é que estava no local e na hora certa. Conseguimos manter todo mundo vivo e é bacana ver o pessoal reconhecendo o trabalho da PM”.

Sobre a falta de uso do colete salva-vidas, ele diz que diariamente a própria Polícia Militar está orientando os banhistas a usarem. “A gente vê que muitas embarcações estão sem coletes. Diariamente paramos barcos e explicamos às pessoas que tem que usar, faz parte da embarcação como segurança. Água não tem cabelo, se caiu afundou”, finalizou.  Assim que a lancha da Polícia Militar chegou à Orla com as vítimas, o Corpo de Bombeiros realizou atendimento às pessoas envolvidas. 

(Luciana Marschall com informações de Josseli Carvalho)