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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Policial Militar salva oito pessoas


Oito pessoas de uma mesma família que estava em uma rabeta passaram momentos de terror no meio do Rio Tocantins, na noite do último domingo (31), quando a embarcação afundou. Dentre as vítimas, apenas uma criança estava vestindo o colete salva-vidas, mas o trabalho do sargento Rubervaldo Cabral Nascimento, lotado no 4º Batalhão de Polícia Militar, em Marabá, impediu que uma tragédia acontecesse.

De acordo com Antônio Rodrigues de Oliveira, uma das pessoas que estava na rabeta, ninguém sabe ao certo o que aconteceu. “A gente vinha num barco e ele virou”. Outra vítima, Gilberto Rodrigues de Souza, agradeceu diversas vezes à ação do militar, que estava de serviço naquele dia, na praia.

“Tinha umas oito pessoas na rabeta e o rio estava agitado, então o barco afundou e se não fosse o PM passando e ajudando estávamos praticamente mortos. Minha mãe e meu tio, se não fosse o PM estaríamos mortos, pelo menos três pessoas não sabiam nada e não estávamos usando colete, só a criança, que é meu sobrinho. Quero agradecer à PM e sempre que eu ver esse senhor na rua vou agradecer de novo”, declarou.

Wilbor Rodrigues da Silva contou que a rabeta vinha atrás da embarcação na qual o policial estava e, de repente, começou a afundar e virou. “Começamos a gritar para ele, o policial, e ele foi conferir a situação. A situação estava errada, tem que suar colete e o máximo na rabeta, principalmente a noite, é cinco pessoas, mas o trabalho da polícia foi ótimo, ele escutou o povo chamando e foi lá ver o que estava acontecendo”, disse.

Enquanto ocorria o salvamento, outras duas embarcações se aproximaram e outras pessoas também colaboraram para tirar a família da água. O sargento Rubervaldo, ouvido pelo CORREIO, conta que havia saído da Praia do Tucunaré e ido até a Orla Sebastião Miranda, deixar a guarnição da PM que havia finalizado o horário de atuação. Ele retornava quando percebeu o acidente.

“Observei que o barco tinha ido pro fundo e que a superfície da água estava diferente. Me desloquei pra lá e vi que tinha gente se afogando. Desliguei o barco, pulei e salvei primeiro o senhor que já estava sem força e lutando com o filho, que o passou pra mim. A nossa embarcação tem colete e joguei pra todo mundo, daí fomos fazer o resgate de todos. O pessoal já estava bastante cansado. Por fim, a senhora ainda me arrastou para o fundo, mas como eu estava de colete consegui subir, respirar e em seguida puxar ela”, contou.

O policial afirma, ainda, que o trabalho da Polícia Militar está ligado à manter as pessoas em segurança e que se sente satisfeito em não ter havido nenhuma perda em decorrência do acidente. “Todas as oito pessoas foram salvas e o bom dessa situação toda – claro que foi algo desagradável - é que estava no local e na hora certa. Conseguimos manter todo mundo vivo e é bacana ver o pessoal reconhecendo o trabalho da PM”.

Sobre a falta de uso do colete salva-vidas, ele diz que diariamente a própria Polícia Militar está orientando os banhistas a usarem. “A gente vê que muitas embarcações estão sem coletes. Diariamente paramos barcos e explicamos às pessoas que tem que usar, faz parte da embarcação como segurança. Água não tem cabelo, se caiu afundou”, finalizou.  Assim que a lancha da Polícia Militar chegou à Orla com as vítimas, o Corpo de Bombeiros realizou atendimento às pessoas envolvidas. 

(Luciana Marschall com informações de Josseli Carvalho)

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